domingo, 31 de dezembro de 2017

Polícia Militar inscreverá para Forças de Paz da ONU

Nos próximos dias a PM do Pará, por meio da Diretoria de Ensino e Instrução, divulgará as normas para seleção de Oficiais PM para composição das Forças de Paz da ONU, conforme as diretrizes da IGPM e COTER.
É bom ficar de olho e treinar para as provas, entre elas a de pilotagem de veículos e de idioma (inglês).
A história da PM do Pará já registrou a participação de diversos oficiais nas tropas da ONU, entre os quais CEL PM MARCOS EISMANN, CEL PM BRAGA, CEL PM FERNANDO, CEL PM SERÁPHICO,  TEN CEL GIBSON, TEN CEL GUERRA e o MAJ PM BASSALO, entre outros.
Cada uma das operações recebe um nome específico.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017


Visita do Comandante Geral e Oficiais da Força Pública Militar do Estado ao Sr. Interventor Federal Dr. José Malcher no dia 31 DEZ 1939.
       Fonte: Jornal Folha do Norte, pg 01 de 02 JAN 1939


    O Dr. José Malcher, Interventor Federal entre o Commandante Geral e officiaes da Força Militar do Estado, que foram cumprimentar suaexc. na vespera da entrada do anno novo. (escrita da época) - Fonte: Jornal Folha do Norte, pg 01 de 02 JAN 1939.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017


Visitas e Inspecções do Sr. Ministro da Guerra General Dutra ao Esquadrão de Cavallaria e no Quartel do Batalhão de Caçadores da Força Policial do Estado, no dia 29 JAN 1940 (escrita da época).
         Visitas e Inspecções do Sr. Ministro da Guerra - Fonte: Jornal Folha do Norte de 29 JAN 1940.

                Fonte: Jornal Folha do Norte de 29 JAN 1940.

           No livro de ouro do Batalhão de Caçadores, o ministro da guerra escreveu o seguinte: "É com satisfacção que deixo consignada a excellente impressão que recebi da visita que acabo de fazer a esta brilhante Corporação, uma das mais efficientes rservas do Exercito. 29-1-1940. - Gen. Eurico Gaspar Dutra" (escrita da época) - Fonte: Jornal Folha do Norte de 29 JAN 1940.

sábado, 16 de dezembro de 2017


No dia 01 JUL 1940, foi inaugurado o novo Quartel do Batalhão de Caçadores da Força Pública Militar do Estado.

 Inauguração do novo Quartel do Batalhão de Caçadores da Força Pública Militar do Estado, em 01 JUL 1937 - Fonte: Jornal Folha do Norte de 02 JUL 1937, pag 1.


Flagrante do momento em que era lida a Ordem do Dia - Fonte: Jornal Folha do Norte de 02 JUL 1937.


 Inauguração do novo Quartel do Batalhão de Caçadores da Força Pública Militar do Estado, em 01 JUL 1937 - Fonte: Jornal Folha do Norte de 02 JUL 1937, pag 3.


Gabinete do Comante do Batalhão de Caçadores da Força Pública Militar do Estado, em 01 JUL 1937 - Fonte: Jornal Folha do Norte de 02 JUL 1937.


Aspecto do novo Quartel do Batalhão de Caçadores da Força Pública Militar do Estado, em 01 JUL 1937 - Fonte: Jornal Folha do Norte de 02 JUL 1937.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017



Effectivo de officiaes da Brigada Militar do Estado, em 1908: Estado-Maior, Corpo Auxiliar (arma de Artilharia e Corpo de Cavallaria),  1º Corpo de Infantaria, 2 º Corpo de Infantaria (escrita da época).

Fonte - Almanak Laemmert  Administrativo, Mercantil e Industrial (RJ) - 1891 a 1940, pg. 499.


Fonte - Almanak Laemmert  Administrativo, Mercantil e Industrial (RJ) - 1891 a 1940, pg. 500.




Visita das autoridades estaduaes ao Hospital São Vicente: Representante do Governador do Estado; Intendente de Belém, Dr. Cypriano Santos; Desembargador Julio Costa, Chefe de Policia; Tenente-Coronel Dr. Luiz Lobo, Commandante da Brigada Militar do Estado; Dr. Cruz Moreira, presidente da Sociedade Medico-Cirurgica do Pará e representante da Folha do Norte,1921 - Fonte: A prophylaxia da lepra e das doenças venereas no estado do Pará, 1922 (escrita da época).





quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Memória do Batalhão de Destacamentos da PMPA - BDPM

O Batalhão de Destacamentos da PMPA, conhecido pela sigla BDPM, foi uma das unidades operacionais que existiu juntamente com o BGPM numa época em que a capital do Estado possuía apenas dois batalhões PM.
O BDPM era responsável pelo policiamento ostensivo nos interiores do Estado, tais como Castanhal, Marajó, Santarém, Marabá, Tucuruí, entre outros.
Abaixo trazemos as fotografias doadas pela família do SUB TEN PM R/R RAIMUNDO GOMES (falecido), que mostram as atividades desenvolvidas em parte dos trinta anos de serviço.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Boletins Gerais de 1964 no site da PMPA

O ano de 1994 foi marcado internacionalmente pela condenação de Nélson Mandela, na África do Sul, em junho, à prisão perpétua por diversas violações ao regime do "apartheid" que segregava brancos e negros naquele país.

No dia 30 de março, no Brasil, iniciou-se a "ditadura" ou "regime" militar com a deposição do presidente João Goulart e no Pará era governador Aurélio do Carmo, vindo do regime anterior. Somente em junho/1964 Jarbas Gonçalves Passarinho o sucede no governo.
A Polícia Militar daquela época pode ser pesquisada por diversas fontes: testemunhos orais, leitura dos diários oficiais e dos boletins gerais da corporação. Estes últimos estão sendo divulgados pelo site da PMPA, após o processo de escaneamento dos mesmos.
Desde o dia 07/11/2017 o site da corporação está divulgado os referidos boletins gerais.
O trabalho de escaneamento é realizado pelo Museu da Polícia Militar do Pará que conta com dois voluntários civis no serviço, são eles Clícia Roberta e Victor Mauro.
O trabalho está sendo realizado o final do ano passado quando a Diretoria de Apoio Logístico - DAL forneceu ao Museu da PM um aparelho de escaner de alta resolução com capacidade de digitalização de documentos no formato A-3 transformando a imagem diretamente para o PDF.
Após o escaneamento é feito o salvamento dos arquivos e a devida junção dos arquivos em pdf, após isso os ficheiros são compactados e readequados para web e, assim, ficam ajustados para o site da corporação.
"A ideia é disponibilizar os documentos para consulta via web e recolher os documentos originais evitando o seu manuseio, pois quando mal feito e intenso acaba por provocar a perda de suporte" como afirma a Voluntária Civil Anna Beatriz, aluna do curso de biblioteconomia da UFPA.
A servidora Melissa Walesk, aluna do curso de museologia da UFPA, afirma que "com a digitalização e a disponibilização da informação no site da institucional, o Museu da PM acaba por desempenhar bem o seu papel de lugar de memória e de difusor do patrimônio histórico e cultural da corporação, pois difundir e preservar estão entre os seus papeis".
Noutro momento pensa o Chefe do Museu, o Major PM Ronaldo Charlet, em realizar a restauração de todo o acervo de boletins gerais da PM que cobre o período de 1964-1998 na versão impresa, pois se tornou imperioso divulgar e dar acesso ao seu conteúdo para, em seguida, retirar da circulação para preservá-lo.



Para consultá-los, clique AQUI.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

quinta-feira, 31 de agosto de 2017


   O 1º Batalhão Auxiliar da Força Publica constituido de 17 officiais e 441 graduados e praças, segue hoje para o sul da Republica, a fim de tomar parte mas operações contra os rebeldes Paulistas (escrita da época).
        




Fonte: Fonte Jornal Folha do Norte, pag. 6 de 11 SET 1932 - Biblioteca Artur Vianna.






A Officialidade do 1º Batalhão Auxiliar da Força Publica, numa photo graphia especial para a FOLHA, a bordo do "Rodrigues Alves", momentos antes do seu embarque na Capital Federal. - Fonte: Jornal Folha do Norte, pag. 1 de 28 SET 1932 - Biblioteca Artur Vianna.(escrita da época).


sábado, 26 de agosto de 2017



O Primeiro Anno do Governo Constitucional Paraense

     A Força Pública Militar do Estado em parada no Boulevard Castilho França, hoje, pela manhã, por occasião do passeio feito pela cidade em homenagem do 1º anniversario do Governo José Malcher. - Fonte: Jornal Folha do Norte de 04 MAI 1936, Pág. 2 - Biblioteca Artur Vianna. (escrita da época).

domingo, 6 de agosto de 2017


O Dia do Soldado Paraense.
Relembrando os feitos de uma jornada de glórias, a Força Pública do Estado Comemora a data de hoje com um festival Cívico-militar.

 Dia do Soldado Paraense - Fonte -Jornal Folha do Norte, pg 01 de 25 SET 1930 - Biblioteca Artur Vianna.



Coronel Antônio Sérgio Vieira da Fontoura, o bravo Comandante das Forças Paraenses na batalha decisiva para a tomada da cidadela de Canudos, em 25 setembro de 1897. - Fonte: Jornal Folha do Norte, pag. 01 de 25 SET 1930 - Biblioteca Artur Vianna.



Coronel Alberto Mesquita, atual Comandante Geral da Força Pública. - Fonte: Jornal Folha do Norte, pag. 01 de 25 SET 1930 - Biblioteca Artur Vianna.



Bandeira Nacional oferecida pelo Estado da Bahia ao Pará, em reconhecimento pela ação decisiva do Regimento Policial na campanha de Canudos, em 25 setembro de 1897. Ao lado a bandeira Paraense que tomou parte na memorável batalha. - Fonte: Jornal Folha do Norte, pag. 01 de 25 SET 1930 - Biblioteca Artur Vianna.



Vista do Arraial de Canudos, segundo uma gravura da época, em 25 setembro de 1897. - Fonte: Jornal Folha do Norte, pag. 01 de 25 SET 1930 - Biblioteca Artur Vianna.

quinta-feira, 20 de julho de 2017



Os progressos da Força Pública. Exercícios de Equitação no Corpo de Cavalaria da Brigada Militar do Estado

Fonte: Jornal "Folha do Norte", pag 1, de 16 FEV 1927.



Fonte: Jornal "Folha do Norte", pag 1, de 16 FEV 1927 - Biblioteca Artur Vianna.



Fonte: Jornal "Folha do Norte", pag 1, de 16 FEV 1927 -Biblioteca Artur Vianna.

quarta-feira, 19 de julho de 2017



Por decreto de 28 OUT 1916, foi promovido ao posto de Coronel e nomeado Comandante Geral da Brigada Militar do Estado, o Tenente Coronel Miguel Francisco Fontelles, 


Fonte: Jornal "O Estado do Pará" de 29 OUT 1916, pag 1 - Biblioteca Artur Vianna.

terça-feira, 18 de julho de 2017


Homenagem dos Oficiais da Brigada Militar do Estado ao Cel Saturnino Barros e Arouck, Ex-Comandante da Força Pública.


Fonte: Jornal "O Estado do Pará" de 08 OUT 1915, pag 1 - Biblioteca Artur Vianna.


O Ten Cel EB João Baptista Cearense Cylleno, assumiu ontem, (27 JAN 1917) o Comando da Brigada Militar do Estado.



Fonte: Jornal "O Estado do Pará" de 28 JAN 1917, pag 1 - Biblioteca Artur Vianna.




Por decreto do Governo federal de  21 AGO 1918, foi promovido ao posto de Coronel o Comandante da Brigada Militar do estado, o Ten Cel EB João Baptista Cearense Cylleno.



Fonte: Jornal "O Estado do Pará" de 25 AGO 1918, pag 1 - Biblioteca Artur Vianna.

segunda-feira, 17 de julho de 2017



      Inauguração da Linha de Tiro que o Sr Cel Cearense Cyleno, Comandante Geral da Brigada Militar, fez Construir na estrada do Utinga, para o exercício da Força Pública do Estado.
         A Linha de Tiro da Brigada recebeu o nome de "General Gurjão", justa homenagem ao glorioso Soldado Paraense Heroicamente Vitimado nos campos de Itororó, durante a Guerra do Paraguai.


Inauguração da Linha de Tiro (Gen Gurjão) da Brigada Militar em 14 JUL 1917 - Fonte: O Estado do Pará de 15 JUL 1917, pag 1 - Biblioteca Artur Vianna.




Inauguração da Linha de Tiro (Gen Gurjão) da Brigada Militar em 14 JUL 1917 - Fonte: O Estado do Pará de 15 JUL 1917, pag 1 - Biblioteca Artur Vianna.




Inauguração da Linha de Tiro (Gen Gurjão) da Brigada Militar em 14 JUL 1917 - Fonte: O Estado do Pará de 15 JUL 1917, pag 1 - Biblioteca Artur Vianna.




quarta-feira, 31 de maio de 2017

MUSEU DA PMPA PROMOVE PALESTRAS NA SEMANA NACIONAL DE ARQUIVOS

O Arquivo Nacional e a Fundação Casa de Rui Barbosa, órgãos integrantes do Ministério da Cultura promovem em todo o país a I SEMANA NACIONAL DE ARQUIVOS, evento cultural e científico que visa discutir e apresentar os resultados de ações e intervenções na área dos arquivos por todo o Brasil.
Diversas instituições de memória, como arquivos, museus, centros de memória, entre outros acorreram ao chamado do edital e promovem os citados eventos no período de 05 a 10 de junho de 2017, conforme a programação de cada órgão, que pode ser consultada no site do evento (clique aqui).
A Polícia Militar do Pará, através do Museu da Polícia Militar, promove uma série de palestras alusivas à discussão acerca dos arquivos de nosso Estado e das formas de atuação para a preservação e pesquisa. 
Nas palestras haverá a presença do Prof. Dr. José Maia Bezerra Neto, professor da Faculdade de História (UFPA) e Vice-Diretor do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e do Prof. M.Sc. Leonardo Torii, Diretor do Arquivo Público do Pará.
A palestras na Polícia Militar acontecem nos dias 05, 06 e 08/06/2017, no Auditório do Comando Geral da PMPA, situado no quartel do Comando Geral da PM (antigo Palácio dos Despachos), na Avenida Augusto Montenegro, km 9, nº 8401.
O evento fornecerá certificado aos participantes que obtiverem frequência mínima de 60% das atividades e as inscrições podem ser feitas por e-mail para a conta <museu@pm.pa.gov.br>, no qual o participante deve informar o interesse de participação, o nome completo e o órgão a que pertence.
Confira a programação acessando o folder do evento (clique aqui), e a publicação no site da PMPA (clicando aqui).
O evento conta com o apoio da Casa Militar da Governadoria do Estado, Associação Nacional de História / Regional Pará, Instituto Histórico e Geográfico do Pará, e do Arquivo Público do Pará.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Aconteceu na PM: aprovação do distintivo do CFS Auxiliar de Saúde.

A 18/05/1999, o BG 093 registrou a aprovação do distintivo do Curso de Formação de Sargentos Auxiliares de Saúde, nos termos transcritos abaixo:

"ATO DO COMANDANTE GERAL PORTARIA Nº 006 DE 10 DE MAIO DE 1999 - DEI 
O Comandante Geral da Polícia Militar do Pará, no uso de suas atribuições legais, e, 
Considerando o fundamental interesse de simbolizar o funcionamento do Curso de Formação de Sargentos Auxiliares de Saúde, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças “Cel Moreira” desta PMPA; 
Considerando ainda o propósito de ampliar qualitativamente a divulgação do ensino desenvolvido nesta Corporação. 
R E S O L V E: 
Art. 1º - Instituir nesta PMPA, o Distintivo do Curso de Formação de Sargentos Auxiliares de Saúde. Art. 2º - O distintivo ora criado, constituirá um conjunto significativo composto de um círculo (2,8 cm O) com fundo na cor branco e bordadura em azul, circundado por um resplendor amarelo-ouro de forma elíptica e com 11 (onze) lâmina convexas, destacando-se em seu interior um par de pistolas bucaneiras douradas (1,7 cm de ponto), sobposto a uma cruz vermelha (1,0 cm de ponta a ponta), representando a atividade policial militar auxiliar de saúde no âmbito desta Instituição. Nas partes superior e inferior interna da circunferência, encontram-se gravadas respectivamente as siglas: PMPA e CFAP. A primeira postada em faixa vermelha e a segunda colocada sobre o fundo branco do emblema, ambas, inscritas com letras áureo. Encerrado o complexo e situada igualmente sobre o fundo branco da insígnia, em posição de quase semicírculo, distingue-se também em letras amarelas, a inscrição: “ Curso de Formação de Sargentos”. 
Art. 3º - O distintivo do CFS (Auxiliar de Saúde) será usado nos uniformes 3º, 4º D, 9º D e 9º E, todos previstos no RUPM. O 9º D e 9º E deverá ser usado com distintivo em pano, bordado com o mesmo desenho e nas cores do original. 
Art. 4º - A Diretoria de Ensino e Instrução providenciará o registro para fins de alteração de Regulamento de Uniforme desta Policial Militar – RUPM/PA. 
Art. 5º - Esta Portaria entrará em vigor da data de sua publicação. 
Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.

FAUSTINO ANTONIO GONÇALVES NETO - CEL QOPM RG 5263 
COMANDANTE GERAL DA PMPA"



Fonte: Boletim Geral nº 093, de 18/05/1999.  http://www.pm.pa.gov.br/sites/default/files/files/1999/BG_093_DE_18_MAI_1999.pdf

terça-feira, 16 de maio de 2017

HOJE NA HISTÓRIA DA PM ATRAVÉS DOS BOLETINS GERAIS

16/05/1994

ANIVERSÁRIO DE CRIAÇÃO DO CFAP - foi aprovada a Nota de Serviço nº 003/94 elaborada pelo Comando do CFAP, referente à passagem do 12º aniversário da OPM, a ser comemorado no dia seguinte 17/05/1994. Seria portanto, o CFAP de 1982, mas há quem garanta que a unidade ensino é mais antiga.

domingo, 14 de maio de 2017

Aconteceu na PMPA: 14 de maio de 1999

Foi publicada em BG a nomeação como Delegado de Cachoeira do Arari, o Sargento PM José Alves da Silva, através de ato do Secretário de Estado de Administração. Veja abaixo o teor da PORTARIA Nº 0577 DE 26 DE FEVEREIRO DE 1997:

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso da competência delegada através do Decreto nº 3480, de 24.10.84, Considerando os termos do Proc. nº 1997/2213.
RESOLVE: Nomear, de acordo com o art. 6º, inciso II da Lei nº 5810 de 24.01.94, o 3º SGT QPMP RG 7753 JOSÉ ALVES DA SILVA, para exercer o cargo em comissão de Delegado de Polícia do Município de Cachoeira do Arari.
Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.
Secretaria de Estado de Administração, 26 de fevereiro de 1997.

ROSA MARIA LIMA DE FREITAS
Secretaria de Estado de Administração.

Fonte: BG/ 091 – 14 MAIO 99, página 07.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Aconteceu hoje na PMPA: 04 de maio de 1999

Foi realizado na corporação o I Curso Especial de Força Tática, no período de 04 a 16 de maio de 1999, tendo como o mais antigo entre os alunos o MAJ QOPM RG 9918 EVANDRO CUNHA DOS SANTOS, Cmt da 1ª CIPM, antiga e extinta CIRP - Companhia Independente de Rádio Patrulha. À época, respondeu pelo comando da 1ª CIPM o também major JÂNIO LUIZ FERREIRA VIANA.
No ano seguinte, o curso teve continuidade com uma turma de Oficiais PM e Aspirantes a Oficiais PM, concluintes do CFO em 2000.

domingo, 16 de abril de 2017

Aconteceu Hoje: 16 de abril de 1833

Antônio Nicolau Monteiro Baena nasceu em Belém no dia 16 de abril de 1833, filho de Antônio Ladislau Monteiro Baena e de Maria Bruna de Siqueira Baena. Seu pai, militar, geógrafo e historiador português, escreveu dois importantes estudos relativos à formação e à natureza da região amazônica e, mais especificamente, do Pará: Ensaio corográfico sobre a província do Pará (1839) e Compêndio das eras da província do Pará. Assim como o pai, Antônio Baena fez carreira militar. No início da crise entre Brasil e Paraguai, em 1864, o governo imperial considerou a possibilidade de complementar a força militar do Exército brasileiro mobilizando a Guarda Nacional, na qual se alistavam todos os cidadãos de 18 a 60 anos de idade que tivessem renda mínima de duzentos mil-réis anuais. A idéia encontrou resistências, e a dificuldade de mobilização de guardas nacionais para enviar ao Sul só não teve consequências mais graves porque o governo imperial criou, por decreto do dia 7 de janeiro de 1865, os corpos dos Voluntários da Pátria, nos quais poderiam alistar-se, por livre vontade, cidadãos entre 18 e 50 anos dispostos a servir ao Exército. Para estimular o alistamento, oferecia-se aos voluntários, além do soldo normal dos soldados das forças regulares, de quinhentos réis diários, uma gratificação de trezentos mil-réis ao darem baixa no final da guerra, direito a terras nas colônias militares e agrícolas existentes em diferentes pontos do Brasil, promoções por bravura, meio soldo em caso de invalidez física e, em caso de morte, pensão nesse valor para herdeiro indicado à vontade. Enquanto a elite, representada pela Guarda Nacional, resistia a se apresentar para a guerra, o setor popular demonstrou entusiasmo patriótico para formar os corpos de Voluntários da Pátria, chegando a cerca de dez mil o número de voluntários alistados em todo o Brasil. No Pará, ainda em 1865, o presidente da província, José Vieira Couto Magalhães, criou o primeiro Corpo Paraense de Voluntários da Pátria, oriundo do Corpo de Polícia. Designou para comandá-lo o tenente-coronel comandante do Corpo de Polícia, Joaquim Cavalcanti d’Albuquerque Belo, e para a função de major-fiscal, Antônio Baena. Sem receber roupas adequadas ao frio intenso que caracterizava o inverno no rio da Prata, quase todos os quatrocentos praças que compunham o efetivo do batalhão oriundo do Pará morreram de frio. Além disso, o excesso de carne fresca na alimentação e a necessidade de beber água dos rios, nem sempre pura, agravaram as doenças entre a tropa. Em 1867, adido na província do Pará após ter retornado do teatro de operações no Paraguai, Antônio Baena foi nomeado pelo então presidente da província, o vice-almirante e conselheiro de guerra Joaquim Raimundo de Lamare, comandante interino do Corpo de Polícia, enquanto o tenente-coronel Joaquim Cavalcanti d’Albuquerque Belo estivesse participando das operações no Paraguai ou até que renunciasse ao cargo. Baena exerceu a função até o ano de 1881, quando foi reformado no posto de major por José da Gama Malcher, então vice-presidente da província. Em 1885 Antônio Baena exerceu, gratuitamente, as funções de administrador do Teatro da Paz, em Belém do Pará. Foi ainda vice-provedor da Santa Casa de Misericórdia, ajudante de ordens da presidência da província e agente auxiliar do Arquivo Público do Império. Com a proclamação da República em 15 de novembro de 1889 e a convocação do Congresso Nacional Constituinte, Antônio Baena foi eleito senador pelo Pará. Assumiu o mandato em 15 de novembro de 1890 e foi um dos signatários da Constituição de 24 de fevereiro de 1891. Reeleito, permaneceu no Senado até 1897, ano em que foi eleito vicegovernador do estado do Pará. Entretanto, não completou seu mandato, pois faleceu no dia 18 de junho de 1898. Adrianna Setemy FONTES: BAENA, A. Compêndio; DORATIOTO, F. Maldita; Projeto de imagem de publicações oficiais brasileiras do Center for Research Libraries e Latinamerican Microfilm Project. Mensagens dos Presidentes de Província (1830-1930). Disponível em: . Acesso em: 8/1/2009. 

Fonte: CPDOC. Disponível em <http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/BAENA,%20Antonio.pdf>, acessado em 13/02/2017, 13h40.

terça-feira, 28 de março de 2017

História do Museu da Polícia Militar do Pará

INTRODUÇÃO
O Museu da Polícia Militar do Pará é uma unidade de apoio, dentro do organograma da Polícia Militar do Pará, subordinado à Ajudância Geral. Tem por missão identificar, salvaguardar, expor, comunicar o patrimônio museal da corporação, realizando ainda a educação patrimonial para o público interno e externo.
A finalidade do Museu da PM é, portanto, a preservação do patrimônio histórico, artístico, e cultural da corporação e a promoção da difusão cultural desse patrimônio.
Ao longo da história da Polícia Militar do Pará, em três outros momentos foram feitas tentativas de se constituir um museu da PMPA, mas ambas não lograram êxito de se manterem no tempo.

I – Antecedentes da criação do Museu da Polícia Militar do Pará
          Toda força militar, ao longo de sua história, deixa como vestígios de sua existências inúmeros artefatos, armamentos, munições, petrechos, uniformes que, em desuso podem se perder para sempre ou mantidos sob a guarda de um lugar de memória, podem perpetuar o legado da corporação.
          A Polícia Militar do Pará, criada em 1818, entre os dias 10 e 17 de março, pelo Conde de Vila Flor, sob a denominação de Corpo de Polícia, atravessou o século XIX como a representação da força armada estadual.
           A nossa pesquisa aponta para três tentativas de se criar o Museu da Polícia Militar do Pará, a saber: em 1906, no quartel do 1º de Cavalaria; em 1984, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP; e a terceira, em 2001, no Batalhão de Polícia de Guardas - BPGda, cada uma das quais apresentaremos adiante.
          Contudo, vale ressaltar que à falta de um museu para a Polícia Militar, a memória material de sua existência no século XIX foram depositados no Instituto Histórico e Geográfico do Pará - IHGP, criado em 1901 e no Museu Paraense (Museu Emílio Goeldi), criado em 1866.
            No Instituto Histórico e Geográfico do Pará - IHGP são guardadas até hoje as duas medalhas recebidas pela tropa da PMPA pela participação na Guerra de Canudos, um das quais foi dada à tropa e a outra ao coronel PM Antônio Sérgio Dias Vieira da Fontoura.
          O Museu Paraense, atualmente Emílio Goeldi, foi precedido em 1866 pela Estação Filomática, da qual fazia parte o mineiro de nascimento, mas paraense de coração, Domingos Soares Ferreira Penna. Nela se começaram a catalogar e recolher inúmeros materiais etnográficos de grande interesse para a criação do futuro museu (Fonte: Diário do Pará, Belém, domingo, 31/03/1991, Caderno D).
          Já em 1871, a 25 de março, segundo registrou Ernerto Cruz, o Museu foi instalado no Liceu Paraense (atual Escola Estadual Paes de Carvalho), o Museu Etnográfico e de História Natural, vindo a ser denominado, posteriormente de Museu Paraense. Destaca o historiador que a abertura do Museu à exposição foi muito concorrida e apresentava uma variedade de objetos curiosos, conforme a notícia por ele reproduzida do jornal O Diário do Grão Pará, de 28/03/1871, conforme se segue: 
                               em cima das lâminas de vidro estavam dispostos muitos objetos. Cada um dos repartimentos daquêle mostrador estava ornado de grandes variedades de artigos entre os quais alguns curiosos que atraiam a atenção do visitante. Capacêtes e outros ornatos de penas ocupavam três vidraças (sic) um outro de argila, um aparelho curioso de tomar paricá, machadinhas de pedras e alguns outros artigos, todos pertencentes a tribos indígenas, ocupavam duas outras lâminas.
          Continua a narrativa, informando a existência de outros objetos e os respectivos doadores: uma coleção de minerais, doados pela Repartição de Obras Públicas; amostras de cristais do Rio Branco e do Tapajós, oferecidas pelo Bispo diocesano; uma pequena, mas bonita coleção de serpentes conservadas em álcool, doadas pelo Dr. A. J. Gomes do Amaral; 28 artigos diversos doados pelo Major PM Antônio Nicolau Monteiro Baena, vale lembrar que o Major Baena foi Comandante Geral da PM, em 1876.
          No ano seguinte, o Museu de História Natural teve sua criação aprovada pela lei 713, de 12/04/1872, com a definição de seus funcionários e dotação orçamentária de dez contos de réis (CRUZ, Ernesto).

As três tentativas de se criar o Museu da PM
No Comando do Coronel PM Francisco Ribeiro Machado (1983-1986) foi organizado um museu no prédio do CFAP, na Ilha de Caratateua (Outeiro), para onde se levaram, em janeiro de 1985, os objetos apreendidos com o “gatilheiro” Quintino, que ao reagir à ordem de prisão dada pela guarnição da PM que há meses estava no seu encalço, iniciou tiroteio contra os policiais militares, vindo a ser alvejado e faleceu nesse confronto, em área da Cidapar, em Viseu, naquele mesmo ano. 
Os objetos apreendidos com o "gatilheiro" Quintino, recolhidos ao Museu da PM, se somaram a inúmeros outros, principalmente documentos que tratavam de fatos históricos pelos quais a corporação passou, como era o caso da Guerra de Canudos, e da Guerra do Paraguai, além de documentos históricos da corporação que datavam do final do século XIX e início do séculos XX.
Imagem 01: QUARTEL DA CAVALARIA DA PM
Visita da Prof. Marcela Guedes Cabral - Museologia/UFPA, à equipe de formação do Museu.
A partir do final dos anos de 1990, o acervo encontrava-se dispersado e desorganizado, não se constituindo como museu, e boa parte dos quais estavam amontoados no quartel do 1º BPM, que funcionava na Estrada do Decouville, na Vila de Marituba, então pertencente ao município de Benevídes.
Tal situação mobilizou esforços do Tenente Coronel PM WALDIMILSON GODINHO DE MORAES FILHO que reorganizou no Batalhão de Polícia de Guardas (BPGda) um pequeno museu, inaugurado no ano de 2002,  e contou com a colaboração de um pequeno grupo de auxiliares entre os quais o então 2º TEN PM ARIEL DOURADO SAMPAIO e o seu genitor, ANTÔNIO CARLOS SAMPAIO MARTINS DE BARROS (falecido), tendo este se encarregado pessoalmente de acompanhar a construção de 08 (oito) mostruários em madeira e vidro para o museu.

II – Da decadência à terceira tentativa de criar um museu
Embora tendo funcionado no BPGda, o espaço de memória não teve continuidade na preservação do patrimônio histórico da corporação, e em 2008 o acervo, novamente, já se encontrava totalmente desarticulado, com parte das peças e objetos espalhados pelo Comando Geral e prédio do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM) para onde foi levado o material do Museu.
O estado de "abandono" do material e documentação ficou evidente quando o 2º BPM mudou de sede, deixando sua sede de aquartelamento localizada na Rua Gaspar Viana, 746, no bairro do Reduto, para ocupar uma casa alugada na Avenida Tamandaré. Nesse ocasião, em 2008, foram deixados para trás os mostruários do antigo museu, documentos históricos e até documentos mais recentes.
Anteriormente a isso, no 2º BPM, em 2002, durante o comando do TEN CEL PM RAIMUNDO DE OLIVEIRA PANTOJA JÚNIOR (falecido), os objetos e documentação histórica ficaram acondicionados numa sala que tinha por responsável na organização e manutenção o então 3º SGT PM SIDCLEY MONTEIRO DAS NEVES, policial militar formado em história pela Universidade do Vale do Acaraú - UVA, contudo esse trabalho não teve continuidade, quando o Sargento Sidicley foi transferido para o Batalhão de Polícia Ambiental - BPA.
Situação em que foram encontrados os documentos da PM em 2008, no 2º BPM
A dispersão do acervo se deveu a dois fatores principais: a inexistência de um museu, devidamente aprovado em lei, com definição clara da sua atividade, responsabilidade pela chefia; e, também, a inexistência de um local destinado ao acervo, uma edificação própria, vindo a funcionar precariamente nas edificações dos quartéis, ora no CFAP, ora no BPGDA e no 2º BPM, concorrendo o acervo do museu com outras seções administrativas dos batalhões na disputa por espaços físicos. E, conforme a maior ou menor disposição dos comandantes das unidades o material teria melhor ou pior tratamento.
Uma parte dos documentos foi reunida no prédio do 1º BPM, no entanto, ao deixar a sede de seu aquartelamento na Estrada do Decouville, em Marituba, muitos documentos se perderam. Da mesma forma aconteceu com o que foi guardado no 2º BPM, em 2008, quando sofreu uma intervenção organizada pelo CESO/PM para lá funcionar um hotel de trânsito e uma fábrica de confecções de uniforme, tendo-se dispersada a documentação.
Com essa intervenção, outros vestígios foram removidos, como é o caso da quadra de esportes que por mais de trinta anos abrigou as atividades esportivas da tropa do Batalhão de Guardas da PM, o Batalhão Cérbero, guardadas somente na memória de policiais militares que ali puderam disputar partidas, como recordava o Coronel Anastácio das Neves, e os Coronéis Campos, Nonato e Guimarães, dos quais temos uma fotografia de uma partida em épocas remotas.
A tentativa de dar um prédio ao museu começou a se desenhar em 2008, quando se discutiam os preparativos para os 200 anos da PM. Em uma reunião de Coronéis PM, em Castanhal, alinhavou-se o primeiro esboço do plano estratégico, ficando de ser reformado o 2º BPM, o qual abrigaria o Museu, a Banda de Música, a sede do CPC e a Companhia de Polícia Turística. Portanto, quatro espaços distintos, mas complementares nas suas atuações. A Banda de Música, que nunca teve prédio própria teria, daí em diante onde se acomodar e ensaiar, dividindo espaço com o Museu da PM. O CPC, Comando de Policiamento da Capital dividiria espaço com o 2º BPM, unidade histórica da corporação e a responsável pelo policiamento ostensivo do centro da Capital do Estado do Pará. Ambos contariam, ainda, com a Companhia de Policiamento Turístico (CIPTur) que poderia, instalada no bairro do comércio atender melhor as necessidades de policiamento e proteção aos turistas em Belém. 
A falta de recursos fez com que a reforma e restauro não ocorressem, e em 2011 como forma de reformar o prédio do 2º BPM foi feito convênio com a Casa Cor, que se utilizou do espaço do Batalhão Tiradentes para o evento que reunia arquitetos, engenheiros, decoradores, design de interiores e empresas ligadas à arquitetura.
O evento foi grandioso e um sucesso de público, mas sem o resultado esperado por parte da PMPA que era o de ter o prédio totalmente reformado e restaurado.
Houve duas ocorrências de certa gravidade para a edificação que foi o fato das empresas envolvidas na reforma e reforço da edificação haverem removido uma parede que não deveria ter sido feito e pelo tráfego pesado de veículos no interior da edificação o piso do portão das armas cedeu vindo a deixar expostos alguns dias as galerias de drenagem pluvial subterrânea, fatos esses que motivaram a inspeção de técnicos do DEPHAC (Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, da Secretaria de Estado de Cultura) e do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), os quais obrigaram às empresas envolvidas no CASACOR a repararem o piso e proibiram que houvesse o tráfego de veículos por dentro da edificação.
Finalmente, ao final do evento, houve um impasse entre a PM e as empresas envolvidas no CasaCor que almejavam serem indenizadas pelos produtos incorporados ao patrimônio da edificação, pois seriam objetos e artigos de design e requinte e que, por isso, não poderiam ser doados à corporação, segundo alguns organizadores. A falta de recursos para esse fim e a inexistência de cláusulas no convênio acerca dessa doação implicou em não haver a indenização e, com isso, as empresas retiraram todos os objetos, inclusive revestimentos.
Por tudo isso, não houve condições de instalar o museu e nem reinstalar o 2º BPM naquele espaço.As peças que compunham o antigo museu foram, então, guardadas no Almoxarifado Central da PM, bem como todo o material que as empresas envolvidas no evento CasaCor retiravam do 2º BPM, bem como as documentações ali encontradas.

III -  A criação legal do Museu da PMPA
Paralelamente à tentativa de dar um prédio ao museu, o Comando da corporação, através da revisão da Lei de Organização Básica incluiu o Museu e o Arquivo Geral, logrando êxito na aprovação da Lei Complementar nº 093, de 15 de janeiro de 2014, que ao alterar a Lei Complementar nº 053, de 07 de fevereiro de 2006, incluiu entre as unidades componentes da Ajudância Geral, no Artigo 19, inciso X, o Museu da PM.
Assim sendo, estava criado o Museu da PM, que somente teve a nomeação do seu primeiro Chefe um ano e três meses depois de criado pela LOB.
Desta forma, em 13/05/2015, foi nomeado o primeiro Chefe do Museu o TEN CEL PM MARCUS ROBERTO BRASIL, pela Portaria nº 656/15-DP/1, publicada no BG Nº 091, de 20/05/2015. O TEN CEL PM BRASIL Chefiou o Museu até 23/09/2015, quando foi substituído pelo TEN CEL PM GABRIEL GIRÃO DA SILVA, o qual foi nomeado pela Portaria nº 1005/2015-DP/1, de 22/09/2015, publicada no BG Nº 173, de 23/09/2015, ficando na Chefia pouco mais de um ano até a passagem para a Reserva Remunerada, quando foi substituído pelo MAJ PM RONALDO BRAGA CHARLET, nomeado pela Portaria nº 914/2016-DP/1, de 19/10/2016, publicada no BG nº 198, de 21/10/2016.
Galeria dos Chefes do Museu

Com as nomeações sucessivas dos Chefes do Museu foi possível garantir a continuidade do trabalho de recolhimento de peças, incentivo às doações, recuperação de mostruários e demais atividades para que se pudesse inaugurar a 23/09/2016 o "Memorial Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca", embrião do Museu da PM e primeiro espaço de exposição, situado no Salão Nobre do Quartel do Comando Geral da PMPA.

IV – Juntando esforços para ter um museu de fato
No período compreendido entre 2009 a 2015 alguns policiais militares iniciaram timidamente o trabalho de preservação do patrimônio histórico da PMPA, como foi o caso do CEL PM Lázaro Saraiva de Brito Júnior, do Major PM Ronaldo Braga Charlet, do Capitão PM Itamar Rogério Pereira Gaudêncio.
O Cel PM Saraiva, então Comandante de Missões Especiais da PM, que ao saber que documentos históricos estavam mal acondicionados no 2º BPM sob risco de total destruição montou uma equipe e recolheu todos os livros históricos, num total de 137 livros do 2º BPM e levou para a sede do CME - Comando de Missões Especiais. Lá encarregou a Sub Tenente PM Izolina Gomes Sidonio de cuidar dessa documentação. Num período de aproximadamente 04 (quatro) anos toda a documentação foi higienizada, secada, e acondicionada pela Sub Ten PM Izolina, permitindo que se pudesse incorporar o material ao acervo do Museu. Da mesma forma, anos depois, o Cel PM Saraiva recolheu do 2º BPM, os quadros originais dos Comandantes Gerais da PMPA que estavam mal acondicionados dentro do prédio da Seccional do Comércio, num depósito da 6ª ZPol, realizando junto com a Sub Ten PM Izolina, novamente, o trabalho de acondicionamento dos quadros.
O Major PM Ronaldo Braga Charet, em 2009, ainda como Capitão PM, servindo no EMG, iniciou o cadastro dos documentos e livros históricos que estava encontrando no prédio do 2º BPM, contando com o apoio do então Major PM Gabriel Girão que como Fiscal Administrativo do QCG doou 100 caixas de arquivos para o acondicionamento dos documentos e, como o prédio ficava abandonado, dias depois todas as caixas foram furtadas de dentro do prédio, possivelmente por moradores de rua que se utilizam das mesmas para dormirem debaixo das marquises dos prédios. Fez também o Capitão PM Charlet um blog denominado "Museu Digital da PMPA", abrigado no blogspot, destinado a divulgar o patrimônio histórico, artístico e cultural da PMPA à falta de um museu físico (endereço do Museu Virtual da PMPA: http://museudigitaldapmpa.blogspot.com.br/).
O Capitão PM Itamar Rogério Pereira Gaudêncio, ainda como 1º Tenente PM iniciou um trabalho de pesquisa sobre as disputas entre as agremiações esportivas do Clube do Remo e Paissandú Esporte Clube, que culminou com dissertação de mestrado e, em seguida, pesquisou os clubes de futebol do subúrbio de Belém, que foi objeto de sua tese de doutorado defendida em 2016, e em tal pesquisa pode remontar os esforços na PM do Comandante Geral, na década de 1940, pelo então Capitão Ferreira Coelho que convidava as agremiações de subúrbio para a Corrida Coronel Fontoura, além de outros aspectos ligados ao esporte em geral no subúrbio, mas que envolviam militares como eram os casos dos jogos que envolviam os militares das forças armadas e a PM (Força Pública Estadual).
Cada um à sua maneira, mas dispersos, faziam trabalhos pontuais que tinha como foco a questão do patrimônio histórico da Polícia Militar e necessitavam de unir esforços.
Equipe de formação do Museu. Entrevista com o Ten Leal Neto (à paisana). Uniformizados, da esquerda para a direita: Ten Cel Gabriel, Ten Alberto, Cel Saraiva - Chefe do EMG, Capitão Gaudêncio, Major Charlet e Ten Ismael.
Assim, diante dessa necessidade percebida pelo Chefe do Estado-Maior da PMPA, o Coronel PM Saraiva, iniciou reuniões em seu gabinete que tinham por finalidade a realização das comemorações da Semana da PM em 2015, e foi feita a I Noite Cultural da PMPA, no espaço da Estação Gasômetro, no Parque da Residência, que contou com a participação de inúmeros Policiais Militares, entre os quais o cantor regional de carimbó "Pìnduca" (Tenente da Reserva da PM Aurino Quirino Gonçalves). 
Na noite cultural organizada pelo Chefe da 3ª Seção do EMG, o Tenente Coronel PM Moisés Costa da Conceição e pela Tenente Coronel PM Marielza Andrade da Silva, Chefe da 4ª Seção do EMG, foi formalmente apresentado o "Grupo de Pesquisa da História da PM", capitaneada pelo Chefe do Estado-Maior Geral, que convidou aos demais policiais militares para que começassem a se reunir em seu gabinete todas as segundas-feiras à tarde.
Assim, no período de setembro de 2015 a setembro de 2016, o grupo composto pelo Chefe do Estado-Maior Geral, Coronel PM Lázaro Saraiva de Brito Júnior, pelo Ten Cel PM Gabriel Girão da Silva, Chefe do Museu, pelo Ten Cel PM Marcus Paulo Ruffeil Rodrigues, colaborador, Major PM Ronaldo Braga Charlet, do PM/3, Capitão PM Itamar Rogério Pereira Gaudêncio, da APM, 1º Ten PM Fernando Alberto Souza Lima e 2º Ten PM Ismael da Silva Barros, estes últimos do CFAP, reunia-se na sala do Chefe do EMG, discutindo assuntos relativos às ações possíveis de serem realizadas para a preservação do patrimônio histórico da PMPA.
 Equipe de formação do Museu. da esquerda para a direita: Ten Cel Gabriel, Ten Alberto, Capitão Gaudêncio, Cel Saraiva - Chefe do EMG, Major Charlet e Ten Ismael.
Equipe de formação do Museu. da esquerda para a direita: Ten Cel RuffeilTen IsmaelCapitão Gaudêncio, Cel Saraiva - Chefe do EMG, Major Charlet e Ten Alberto.

As reuniões contaram com o apoio do Exmº Sr. Comandante Geral, o Coronel PM Roberto Luiz de Freitas Campos, que incentivava os trabalhos da equipe, almejando ver formatado o Museu da PM.
Nas reuniões semanais, o grupo discutia as formas e estratégias de se dar vida ao Museu da PM. Entre as ações desencadeadas, destaca-se a reunião de peças documentais e objetos para fazer parte do museu, tais como peças de vestuários, bustos, medalhas, manequins, fotografias e as entrevistas com fontes vivas da história da corporação como o Coronel Anastácio das Neves, o Coronel Francisco Machado, o Capitão Abelardo, o Tenente Leal Neto, o Tenente Aurino Quino Pinduca, o Soldado Raimundo Mendes (falecido em março de 2017), entre outros.
Foi possível também contar com colaboradores que doaram os primeiros 14 (quatorze) manequins para ir montando o embrião do Museu, como foi o caso de doadores como a Drª Rosane Bagliolli que doou boa parte dos manequins e o Sr. Daniel Colares, proprietário da Harden Artigos Militares que doou boa parte dos distintivos e brevês de curso, platinas, insígnias, luvas e divisas para as coleções do museu. O Soldado PM R/F Mendes doou seu uniforme cáqui e seus distintivos do Curso Básico Policial Militar. O Superintendente do Sistema Penitenciário Estadual - SUSIPE, o Coronel PM André Luiz de Almeida e Cunha, autorizou que na carpintaria do Centro de Recuperação do Coqueiro - CRC fossem recuperados os 08 (oito) mostruários do antigo museu, os quais em grande parte tiveram todo o madeirame substituído, bem como os carpetes, dobradiças e fechaduras novas.
Transporte de mostruários do Museu após recuperação pela SUSIPE

O resultado desse árduo trabalho foi a inauguração, em 23 de setembro de 2016, do Memorial “Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca”, no Salão Nobre do Comando Geral, com farto material recolhido pelo grupo.
Inauguração do Memorial, em 23/09/2016.

Visita ao Museu da PM no dia de Inauguração, 23/09/2016

Outro resultado importante foi a digitalização de 137 documentos históricos da PMPA, do final do século XIX e início do XX, realizado por dois voluntários civis:  Anderson Silva e Cléber Couto, ambos alunos do curso de Biblioteconomia da UFPA.
Finalmente, três oficiais da equipe de formação do Memorial Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca, Ten Cel PM Rufeill, Major Charlet e Capitão Gaudêncio, candidataram-se às cadeiras recentemente abertas no Instituto Histórico e Geográfico do Pará – IHGP e puderam ser aceitos entre os sócios daquele silogeu, capitaneado pela Prof. Anaíza Vergolino e Silva e que já contava entre seus sócios com o Major João Garcia Reis, membro do IHGP há pelo menos 4 anos.
O acervo do Memorial, quando de sua formação contou, também, com as doações do Escritório Bagliolli Advogados Associados, Harden Artigos Militares, e Superintendência do Sistema Penal que fez o restauro da mobília do museu, através dos trabalhos dos internos do CRC (Centro de Recuperação do Coqueiro), além da doação de diversos artigos que eram guardados com carinho pelos Policiais Militares, como foi o caso de um uniforme cáqui, doado pelo Soldado PM Ref Mendes, somente para citar um exemplo.
V – Situação atual do Museu da PMPA
Atualmente o Museu da PM é Chefiado pelo Major PM Ronaldo Braga Charlet - Especialista em Patrimônio Histórico pela UFPA, e conta com uma equipe ainda diminuta de 05 (cinco) voluntários civis e 01 (uma) Policial Militar.
No início de 2016 ingressaram os voluntários Mateus e Valéria, os quais cursam Museologia, na UFPA, que foram indicados pela Profª M.Sc Marcela Guedes Cabral, coordenadora de estágio do curso de Museuologia/UFPA, os quais se juntaram aos voluntários Anderson Costa e Cleber Couto, estes alunos de Biblioteconomia, na UFPA, que participaram do escaneamento de documentos históricos da PMPA.
Com a saída dos Voluntários Civis: Cleber Couto e Mateus, entraram para o programa as Voluntárias Lívia e Rayele, a primeira para integrar a equipe do Museu por também ser aluna do curso de Museologia da UFPA, e a segunda, juntamente como o VC Victor atuam na digitalização de Boletins Gerais da corporação que cobrem o período de 1964-1998, os quais não estão disponíveis no site da corporação.
Os Voluntários Civis Victor e Rayele, portanto atuam no Arquivo Geral da PMPA, Chefiado pelo Tenente Coronel PM Brasil (o qual já fora Chefe do Museu), mas emprestados para o Museu e sob a coordenação do Major PM Ronaldo Charlet, pois o Arquivo Geral não possui sala no QCG e o Museu, além da sala do memorial "Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca", instalado no Salão Nobre da PMPA, possui uma sala denominada de "Reserva Técnica", no espaço anteriormente destinado à CPL, no complexo do QCG.
Em fevereiro de 2017 o Museu da PMPA recebeu todos os equipamentos de rádio comunicação que faziam parte do Museu do CIOp, por ato do seu Diretor o Coronel PM Heyder Calderaro Martins, vendo a necessidade que a PM tinha em robustecer o acervo do Museu e pelo fato de precisar de espaço para a expansão do CIOp. Assim, os rádios foram transferidos do CIOp para o Museu da PM, onde vieram a compor a coleção de equipamentos de rádio comunicação.
Em março de 2017, por determinação do Chefe do Estado-Maior Geral a 3º SGT PM Maria Irecê Oliveira de Oliveira do BPGda foi colocada à disposição do Museu da PMPA, aguardando transferência, tornando-se assim a primeira praça a ingressar no Museu. Com a chegada da 3º SGT PM Irecê o Memorial "Cel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca" passou a abrir desde as 09h00.
No mesmo mês (março) foram recebidos no museu peças de armamentos antigos do Almoxarifado Central da PMPA, armas antigas e sem condições de uso, também inaugurando a coleção de armas, por ato da Diretora de Apoio Logístico, TEN CEL PM Raquel Mendes França e do Chefe do Almoxarifado Central da PMPA, TEN CEL PM Júlio Cezar da Silva Saraiva. Os armamentos vieram se juntar a duas garruchas doadas pelo Tenente Coronel Paulo Maurício Vale da Rosa.
No mês de abril o Museu da PMPA recebeu um equipamento de rádio transcepção de marca Microlab, consistindo no maior equipamento de rádio comunicação existente no museu e foi trazido de Soure/PA, CPR-11, encaminhado pela CEL PM TELMA SUSI, Comandante daquele COInt.
O Museu da PM conta com dois espaços provisórios: o Memorial “Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca”, inaugurado pelo Governador Simão Jatene em 23/09/2016, e uma sala de pesquisa e reserva técnica, destinado ao serviço administrativo do Museu.
O Memorial “Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca” funciona no Salão Nobre do Comando Geral e possui um pequeno mais significativo acervo, em fase de consolidação, composto em sua quase totalidade por objetos doados por Policiais Militares que se comoveram com a lacuna em nossa História e tem atraído a curiosidade de muitos visitantes, num total de 240 visitantes em 2016 e 106 visitantes em 2017, perfazendo um total de 346 visitantes o momento, uma média de 58 visitantes por mês.
É o primeiro passo para se consolidar como um importante espaço de memória, pois prima por evidenciar que a história da Polícia Militar do Pará se confunde com a própria história do Estado, destacando-se ainda como importante espaço para recuperação da memória institucional, contando com forte incentivo do atual Comandante Geral, o Coronel PM Roberto Luiz de Freitas Campos.
Entre as ações de incentivo à visitação do Memorial “Cel PM Orvácio Marreca” destacam-se as comemorações do Dia do Inativo, em outubro de 2016, quando o memorial foi visitado por um grupo massivo de policiais militares da inatividade, após o evento realizado no Auditório da PMPA.
A Polícia Militar do Pará é patrimônio da Sociedade Paraense! Este é o lema pelo qual a Polícia Militar do Pará convida a todos à reflexão sobre a história e a memória da corporação e de todo o Estado, pois em momentos cruciais a PM esteve ao lado da sociedade defendendo a ordem pública e a segurança e incolumidade das pessoas e do patrimônio, como reza atualmente as constituições Federal e Estadual.
Da mesma forma e animados por este lema, convidamos aos Policiais Militares do serviço ativo, da reserva remunerada e reformados a fazerem-nos uma visita e rememorarem os momentos em que deram de si para promover a lei, a ordem e a justiça em nosso Estado.
Convidamos, também, a sociedade em geral para conhecer e reconhecer, na visita ao Museu da PM, os traços de história que ligam a corporação Polícia Militar do Pará com a nossa sociedade.
Agradecemos também, a todos e a cada um que contribuíram e contribuem para que o Museu da PMPA alcance, entre os seus pares, espaços de memória, destaque social na promoção da cultura, da memória e história de nosso Estado.

VII - Perspectivas de Futuro
São ações a serem desenvolvidas para o ano de 2017:
1) Inclusão de pelo menos mais 02(dois) policiais militares para os trabalhos do Museu, ficando mais um para o espaço de visitação e outro para o serviço administrativo;
2) Registro do Museu junto ao IBRAM, conforme os padrões estabelecidos na legislação em vigor;
3) Conseguir a reforma e a cessão de espaço administrativo ao lado da sala do Memorial, a fim de que a administração não fique tão deslocada em relação ao Memorial;
4) Regularização das doações feitas por Policiais Militares a partir do Livro de Registro de Doação;
5) Elaboração e divulgação da estatística de visitantes;
6) Aquisição de 01 (uma) cadeira de rodas para melhorar a acessibilidade;
7) Elaboração de folder e banner do Museu em português e inglês;
8) Inserir o Museu no projeto de comemoração dos 200 anos da PMPA;
9) Expandir e melhorar a coleção de armas e munições;
10) Adquirir material para formar a coleção de munições menos letais;
11) Inserir o Museu da PMPA no circuito nacional denominado "Primavera dos Museus" e "Semana Nacional dos Museus";
12) Adquirir viatura e equipamentos de rádio comunicação (aparelho telefônico e linha de celulares, e telefone fixo);
13) Inserir o Museu no Convênio realizado entre a PMPA e o IHGP com vistas às comemorações dos 200 anos da PMPA, em 2018.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Diário do Pará (jornal). Belém, domingo, 31/03/1991, Caderno D.

BG 185, DE 14 DE OUTUBRO DE 1964 - QUARTA-FEIRA

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