INTRODUÇÃO
O
Museu da Polícia Militar do Pará é uma unidade de apoio, dentro do organograma
da Polícia Militar do Pará, subordinado à Ajudância Geral. Tem por missão identificar, salvaguardar, expor, comunicar o patrimônio museal da
corporação, realizando ainda a educação patrimonial para o público interno e
externo.
A
finalidade do Museu da PM é, portanto, a preservação do patrimônio histórico,
artístico, e cultural da corporação e a promoção da difusão cultural desse
patrimônio.
Ao
longo da história da Polícia Militar do Pará, em três outros momentos foram
feitas tentativas de se constituir um museu da PMPA, mas ambas não
lograram êxito de se manterem no tempo.
I
– Antecedentes da criação do Museu da Polícia Militar do Pará
Toda força militar, ao longo de sua história, deixa como vestígios de sua existências inúmeros artefatos, armamentos, munições, petrechos, uniformes que, em desuso podem se perder para sempre ou mantidos sob a guarda de um lugar de memória, podem perpetuar o legado da corporação.
A Polícia Militar do Pará, criada em 1818, entre os dias 10 e 17 de março, pelo Conde de Vila Flor, sob a denominação de Corpo de Polícia, atravessou o século XIX como a representação da força armada estadual.
A nossa pesquisa aponta para três tentativas de se criar o Museu da Polícia Militar do Pará, a saber: em 1906, no quartel do 1º de Cavalaria; em 1984, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP; e a terceira, em 2001, no Batalhão de Polícia de Guardas - BPGda, cada uma das quais apresentaremos adiante.
Contudo, vale ressaltar que à falta de um museu para a Polícia Militar, a memória material de sua existência no século XIX foram depositados no Instituto Histórico e Geográfico do Pará - IHGP, criado em 1901 e no Museu Paraense (Museu Emílio Goeldi), criado em 1866.
No Instituto Histórico e Geográfico do Pará - IHGP são guardadas até hoje as duas medalhas recebidas pela tropa da PMPA pela participação na Guerra de Canudos, um das quais foi dada à tropa e a outra ao coronel PM Antônio Sérgio Dias Vieira da Fontoura.
O Museu Paraense, atualmente Emílio Goeldi, foi precedido em 1866 pela Estação Filomática, da qual fazia parte o mineiro de nascimento, mas paraense de coração, Domingos Soares Ferreira Penna. Nela se começaram a catalogar e recolher inúmeros materiais etnográficos de grande interesse para a criação do futuro museu (Fonte: Diário do Pará, Belém, domingo, 31/03/1991, Caderno D).
Já em 1871, a 25 de março, segundo registrou Ernerto Cruz, o Museu foi instalado no Liceu Paraense (atual Escola Estadual Paes de Carvalho), o Museu Etnográfico e de História Natural, vindo a ser denominado, posteriormente de Museu Paraense. Destaca o historiador que a abertura do Museu à exposição foi muito concorrida e apresentava uma variedade de objetos curiosos, conforme a notícia por ele reproduzida do jornal O Diário do Grão Pará, de 28/03/1871, conforme se segue:
em cima das lâminas de vidro estavam dispostos muitos objetos. Cada um dos repartimentos daquêle mostrador estava ornado de grandes variedades de artigos entre os quais alguns curiosos que atraiam a atenção do visitante. Capacêtes e outros ornatos de penas ocupavam três vidraças (sic) um outro de argila, um aparelho curioso de tomar paricá, machadinhas de pedras e alguns outros artigos, todos pertencentes a tribos indígenas, ocupavam duas outras lâminas.
Continua a narrativa, informando a existência de outros objetos e os respectivos doadores: uma coleção de minerais, doados pela Repartição de Obras Públicas; amostras de cristais do Rio Branco e do Tapajós, oferecidas pelo Bispo diocesano; uma pequena, mas bonita coleção de serpentes conservadas em álcool, doadas pelo Dr. A. J. Gomes do Amaral; 28 artigos diversos doados pelo Major PM Antônio Nicolau Monteiro Baena, vale lembrar que o Major Baena foi Comandante Geral da PM, em 1876.
No ano seguinte, o Museu de História Natural teve sua criação aprovada pela lei 713, de 12/04/1872, com a definição de seus funcionários e dotação orçamentária de dez contos de réis (CRUZ, Ernesto).
As três tentativas de se criar o Museu da PM
Toda força militar, ao longo de sua história, deixa como vestígios de sua existências inúmeros artefatos, armamentos, munições, petrechos, uniformes que, em desuso podem se perder para sempre ou mantidos sob a guarda de um lugar de memória, podem perpetuar o legado da corporação.
A Polícia Militar do Pará, criada em 1818, entre os dias 10 e 17 de março, pelo Conde de Vila Flor, sob a denominação de Corpo de Polícia, atravessou o século XIX como a representação da força armada estadual.
A nossa pesquisa aponta para três tentativas de se criar o Museu da Polícia Militar do Pará, a saber: em 1906, no quartel do 1º de Cavalaria; em 1984, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP; e a terceira, em 2001, no Batalhão de Polícia de Guardas - BPGda, cada uma das quais apresentaremos adiante.
Contudo, vale ressaltar que à falta de um museu para a Polícia Militar, a memória material de sua existência no século XIX foram depositados no Instituto Histórico e Geográfico do Pará - IHGP, criado em 1901 e no Museu Paraense (Museu Emílio Goeldi), criado em 1866.
No Instituto Histórico e Geográfico do Pará - IHGP são guardadas até hoje as duas medalhas recebidas pela tropa da PMPA pela participação na Guerra de Canudos, um das quais foi dada à tropa e a outra ao coronel PM Antônio Sérgio Dias Vieira da Fontoura.
O Museu Paraense, atualmente Emílio Goeldi, foi precedido em 1866 pela Estação Filomática, da qual fazia parte o mineiro de nascimento, mas paraense de coração, Domingos Soares Ferreira Penna. Nela se começaram a catalogar e recolher inúmeros materiais etnográficos de grande interesse para a criação do futuro museu (Fonte: Diário do Pará, Belém, domingo, 31/03/1991, Caderno D).
Já em 1871, a 25 de março, segundo registrou Ernerto Cruz, o Museu foi instalado no Liceu Paraense (atual Escola Estadual Paes de Carvalho), o Museu Etnográfico e de História Natural, vindo a ser denominado, posteriormente de Museu Paraense. Destaca o historiador que a abertura do Museu à exposição foi muito concorrida e apresentava uma variedade de objetos curiosos, conforme a notícia por ele reproduzida do jornal O Diário do Grão Pará, de 28/03/1871, conforme se segue:
em cima das lâminas de vidro estavam dispostos muitos objetos. Cada um dos repartimentos daquêle mostrador estava ornado de grandes variedades de artigos entre os quais alguns curiosos que atraiam a atenção do visitante. Capacêtes e outros ornatos de penas ocupavam três vidraças (sic) um outro de argila, um aparelho curioso de tomar paricá, machadinhas de pedras e alguns outros artigos, todos pertencentes a tribos indígenas, ocupavam duas outras lâminas.
Continua a narrativa, informando a existência de outros objetos e os respectivos doadores: uma coleção de minerais, doados pela Repartição de Obras Públicas; amostras de cristais do Rio Branco e do Tapajós, oferecidas pelo Bispo diocesano; uma pequena, mas bonita coleção de serpentes conservadas em álcool, doadas pelo Dr. A. J. Gomes do Amaral; 28 artigos diversos doados pelo Major PM Antônio Nicolau Monteiro Baena, vale lembrar que o Major Baena foi Comandante Geral da PM, em 1876.
No ano seguinte, o Museu de História Natural teve sua criação aprovada pela lei 713, de 12/04/1872, com a definição de seus funcionários e dotação orçamentária de dez contos de réis (CRUZ, Ernesto).
As três tentativas de se criar o Museu da PM
No
Comando do Coronel PM Francisco Ribeiro Machado (1983-1986) foi organizado um
museu no prédio do CFAP, na Ilha de Caratateua (Outeiro), para onde se levaram,
em janeiro de 1985, os objetos apreendidos com o “gatilheiro” Quintino, que ao reagir à ordem de prisão dada pela guarnição da PM que há meses estava no seu encalço, iniciou tiroteio contra os policiais militares, vindo a ser alvejado e faleceu nesse confronto, em área da Cidapar, em Viseu, naquele
mesmo ano.
Os objetos apreendidos com o "gatilheiro" Quintino, recolhidos ao Museu da PM, se somaram a inúmeros outros, principalmente documentos que tratavam de fatos históricos pelos quais a corporação passou, como era o caso da Guerra de Canudos, e da Guerra do Paraguai, além de documentos históricos da corporação que datavam do final do século XIX e início do séculos XX.
Os objetos apreendidos com o "gatilheiro" Quintino, recolhidos ao Museu da PM, se somaram a inúmeros outros, principalmente documentos que tratavam de fatos históricos pelos quais a corporação passou, como era o caso da Guerra de Canudos, e da Guerra do Paraguai, além de documentos históricos da corporação que datavam do final do século XIX e início do séculos XX.
Imagem 01: QUARTEL DA CAVALARIA DA PM |
Visita da Prof. Marcela Guedes Cabral - Museologia/UFPA, à equipe de formação do Museu. |
A
partir do final dos anos de 1990, o acervo encontrava-se dispersado e
desorganizado, não se constituindo como museu, e boa parte dos quais estavam
amontoados no quartel do 1º BPM, que funcionava na Estrada do Decouville, na
Vila de Marituba, então pertencente ao município de Benevídes.
Tal
situação mobilizou esforços do Tenente Coronel PM WALDIMILSON GODINHO DE MORAES
FILHO que reorganizou no Batalhão de Polícia de Guardas (BPGda) um pequeno museu,
inaugurado no ano de 2002, e contou com a colaboração de um pequeno grupo de
auxiliares entre os quais o então 2º TEN PM ARIEL DOURADO SAMPAIO e o seu
genitor, ANTÔNIO CARLOS SAMPAIO MARTINS DE BARROS (falecido), tendo este se encarregado
pessoalmente de acompanhar a construção de 08 (oito) mostruários em madeira e vidro para
o museu.
II
– Da decadência à terceira tentativa de criar um museu
Embora
tendo funcionado no BPGda, o espaço de memória não teve continuidade na
preservação do patrimônio histórico da corporação, e em 2008 o acervo,
novamente, já se encontrava totalmente desarticulado, com parte das peças e
objetos espalhados pelo Comando Geral e prédio do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM) para onde foi levado o material do Museu.
O estado de "abandono" do material e documentação ficou evidente quando o 2º BPM mudou de sede, deixando sua sede de aquartelamento localizada na Rua Gaspar Viana, 746, no bairro do Reduto, para ocupar uma casa alugada na Avenida Tamandaré. Nesse ocasião, em 2008, foram deixados para trás os mostruários do antigo museu, documentos históricos e até documentos mais recentes.
O estado de "abandono" do material e documentação ficou evidente quando o 2º BPM mudou de sede, deixando sua sede de aquartelamento localizada na Rua Gaspar Viana, 746, no bairro do Reduto, para ocupar uma casa alugada na Avenida Tamandaré. Nesse ocasião, em 2008, foram deixados para trás os mostruários do antigo museu, documentos históricos e até documentos mais recentes.
Anteriormente a isso, no 2º
BPM, em 2002, durante o comando do TEN CEL PM RAIMUNDO DE OLIVEIRA PANTOJA
JÚNIOR (falecido), os objetos e documentação histórica ficaram acondicionados
numa sala que tinha por responsável na organização e manutenção o então 3º SGT
PM SIDCLEY MONTEIRO DAS NEVES, policial militar formado em história pela Universidade do Vale do Acaraú - UVA, contudo esse trabalho não teve continuidade, quando o Sargento Sidicley foi transferido para o Batalhão de Polícia Ambiental - BPA.
Situação em que foram encontrados os documentos da PM em 2008, no 2º BPM |
A
dispersão do acervo se deveu a dois fatores principais: a inexistência de um
museu, devidamente aprovado em lei, com definição clara da sua atividade,
responsabilidade pela chefia; e, também, a inexistência de um local destinado
ao acervo, uma edificação própria, vindo a funcionar precariamente nas
edificações dos quartéis, ora no CFAP, ora no BPGDA e no 2º BPM, concorrendo o
acervo do museu com outras seções administrativas dos batalhões na disputa por espaços
físicos. E, conforme a maior ou menor disposição dos comandantes das unidades o material teria melhor ou pior tratamento.
Uma
parte dos documentos foi reunida no prédio do 1º BPM, no entanto, ao deixar a sede de
seu aquartelamento na Estrada do Decouville, em Marituba, muitos documentos se
perderam. Da mesma forma aconteceu com o que foi guardado no 2º BPM, em
2008, quando sofreu uma intervenção organizada pelo CESO/PM para lá funcionar
um hotel de trânsito e uma fábrica de confecções de uniforme, tendo-se dispersada a
documentação.
Com
essa intervenção, outros vestígios foram removidos, como é o caso da quadra de
esportes que por mais de trinta anos abrigou as atividades esportivas da tropa
do Batalhão de Guardas da PM, o Batalhão Cérbero, guardadas somente na memória
de policiais militares que ali puderam disputar partidas, como recordava o
Coronel Anastácio das Neves, e os Coronéis Campos, Nonato e Guimarães, dos
quais temos uma fotografia de uma partida em épocas remotas.
A
tentativa de dar um prédio ao museu começou a se desenhar em 2008, quando se
discutiam os preparativos para os 200 anos da PM. Em uma reunião de Coronéis PM,
em Castanhal, alinhavou-se o primeiro esboço do plano estratégico, ficando de
ser reformado o 2º BPM, o qual abrigaria o Museu, a Banda de Música, a sede do
CPC e a Companhia de Polícia Turística. Portanto, quatro espaços distintos, mas complementares nas suas atuações. A Banda de Música, que nunca teve prédio própria teria, daí em diante onde se acomodar e ensaiar, dividindo espaço com o Museu da PM. O CPC, Comando de Policiamento da Capital dividiria espaço com o 2º BPM, unidade histórica da corporação e a responsável pelo policiamento ostensivo do centro da Capital do Estado do Pará. Ambos contariam, ainda, com a Companhia de Policiamento Turístico (CIPTur) que poderia, instalada no bairro do comércio atender melhor as necessidades de policiamento e proteção aos turistas em Belém.
A
falta de recursos fez com que a reforma e restauro não ocorressem, e em 2011 como
forma de reformar o prédio do 2º BPM foi feito convênio com a Casa Cor, que se
utilizou do espaço do Batalhão Tiradentes para o evento que reunia arquitetos, engenheiros, decoradores, design de interiores e empresas ligadas à arquitetura.
O evento foi grandioso e um sucesso de público, mas sem o resultado esperado por parte da PMPA que era o de ter o prédio totalmente reformado e restaurado.
Houve duas ocorrências de certa gravidade para a edificação que foi o fato das empresas envolvidas na reforma e reforço da edificação haverem removido uma parede que não deveria ter sido feito e pelo tráfego pesado de veículos no interior da edificação o piso do portão das armas cedeu vindo a deixar expostos alguns dias as galerias de drenagem pluvial subterrânea, fatos esses que motivaram a inspeção de técnicos do DEPHAC (Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, da Secretaria de Estado de Cultura) e do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), os quais obrigaram às empresas envolvidas no CASACOR a repararem o piso e proibiram que houvesse o tráfego de veículos por dentro da edificação.
Finalmente, ao final do evento, houve um impasse entre a PM e as empresas envolvidas no CasaCor que almejavam serem indenizadas pelos produtos incorporados ao patrimônio da edificação, pois seriam objetos e artigos de design e requinte e que, por isso, não poderiam ser doados à corporação, segundo alguns organizadores. A falta de recursos para esse fim e a inexistência de cláusulas no convênio acerca dessa doação implicou em não haver a indenização e, com isso, as empresas retiraram todos os objetos, inclusive revestimentos.
Por tudo isso, não houve condições de instalar o museu e nem reinstalar o 2º BPM naquele espaço.As peças que compunham o antigo museu foram, então, guardadas no Almoxarifado Central da PM, bem como todo o material que as empresas envolvidas no evento CasaCor retiravam do 2º BPM, bem como as documentações ali encontradas.
O evento foi grandioso e um sucesso de público, mas sem o resultado esperado por parte da PMPA que era o de ter o prédio totalmente reformado e restaurado.
Houve duas ocorrências de certa gravidade para a edificação que foi o fato das empresas envolvidas na reforma e reforço da edificação haverem removido uma parede que não deveria ter sido feito e pelo tráfego pesado de veículos no interior da edificação o piso do portão das armas cedeu vindo a deixar expostos alguns dias as galerias de drenagem pluvial subterrânea, fatos esses que motivaram a inspeção de técnicos do DEPHAC (Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, da Secretaria de Estado de Cultura) e do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), os quais obrigaram às empresas envolvidas no CASACOR a repararem o piso e proibiram que houvesse o tráfego de veículos por dentro da edificação.
Finalmente, ao final do evento, houve um impasse entre a PM e as empresas envolvidas no CasaCor que almejavam serem indenizadas pelos produtos incorporados ao patrimônio da edificação, pois seriam objetos e artigos de design e requinte e que, por isso, não poderiam ser doados à corporação, segundo alguns organizadores. A falta de recursos para esse fim e a inexistência de cláusulas no convênio acerca dessa doação implicou em não haver a indenização e, com isso, as empresas retiraram todos os objetos, inclusive revestimentos.
Por tudo isso, não houve condições de instalar o museu e nem reinstalar o 2º BPM naquele espaço.As peças que compunham o antigo museu foram, então, guardadas no Almoxarifado Central da PM, bem como todo o material que as empresas envolvidas no evento CasaCor retiravam do 2º BPM, bem como as documentações ali encontradas.
III - A criação legal do Museu da PMPA
Paralelamente
à tentativa de dar um prédio ao museu, o Comando da corporação, através da
revisão da Lei de Organização Básica incluiu o Museu e o Arquivo Geral,
logrando êxito na aprovação da Lei Complementar nº 093, de 15 de janeiro de
2014, que ao alterar a Lei Complementar nº 053, de 07 de fevereiro de 2006,
incluiu entre as unidades componentes da Ajudância Geral, no Artigo 19, inciso
X, o Museu da PM.
Assim
sendo, estava criado o Museu da PM, que somente teve a nomeação do seu primeiro
Chefe um ano e três meses depois de criado pela LOB.
Desta
forma, em 13/05/2015, foi nomeado o primeiro Chefe do Museu o TEN CEL PM MARCUS
ROBERTO BRASIL, pela Portaria nº 656/15-DP/1, publicada no BG Nº 091, de 20/05/2015. O
TEN CEL PM BRASIL Chefiou o Museu até 23/09/2015, quando foi substituído pelo
TEN CEL PM GABRIEL GIRÃO DA SILVA, o qual foi nomeado pela Portaria nº
1005/2015-DP/1, de 22/09/2015, publicada no BG Nº 173, de 23/09/2015, ficando
na Chefia pouco mais de um ano até a passagem para a Reserva Remunerada, quando foi substituído pelo MAJ PM RONALDO BRAGA CHARLET, nomeado pela Portaria nº 914/2016-DP/1, de 19/10/2016, publicada no BG nº 198, de 21/10/2016.
Com as nomeações sucessivas dos Chefes do Museu foi possível garantir a continuidade do trabalho de recolhimento de peças, incentivo às doações, recuperação de mostruários e demais atividades para que se pudesse inaugurar a 23/09/2016 o "Memorial Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca", embrião do Museu da PM e primeiro espaço de exposição, situado no Salão Nobre do Quartel do Comando Geral da PMPA.
Galeria dos Chefes do Museu |
IV
– Juntando esforços para ter um museu de fato
No período compreendido entre 2009 a 2015 alguns policiais militares iniciaram timidamente o trabalho de preservação do patrimônio histórico da PMPA, como foi o caso do CEL PM Lázaro Saraiva de Brito Júnior, do Major PM Ronaldo Braga Charlet, do Capitão PM Itamar Rogério Pereira Gaudêncio.
O Cel PM Saraiva, então Comandante de Missões Especiais da PM, que ao saber que documentos históricos estavam mal acondicionados no 2º BPM sob risco de total destruição montou uma equipe e recolheu todos os livros históricos, num total de 137 livros do 2º BPM e levou para a sede do CME - Comando de Missões Especiais. Lá encarregou a Sub Tenente PM Izolina Gomes Sidonio de cuidar dessa documentação. Num período de aproximadamente 04 (quatro) anos toda a documentação foi higienizada, secada, e acondicionada pela Sub Ten PM Izolina, permitindo que se pudesse incorporar o material ao acervo do Museu. Da mesma forma, anos depois, o Cel PM Saraiva recolheu do 2º BPM, os quadros originais dos Comandantes Gerais da PMPA que estavam mal acondicionados dentro do prédio da Seccional do Comércio, num depósito da 6ª ZPol, realizando junto com a Sub Ten PM Izolina, novamente, o trabalho de acondicionamento dos quadros.
O Major PM Ronaldo Braga Charet, em 2009, ainda como Capitão PM, servindo no EMG, iniciou o cadastro dos documentos e livros históricos que estava encontrando no prédio do 2º BPM, contando com o apoio do então Major PM Gabriel Girão que como Fiscal Administrativo do QCG doou 100 caixas de arquivos para o acondicionamento dos documentos e, como o prédio ficava abandonado, dias depois todas as caixas foram furtadas de dentro do prédio, possivelmente por moradores de rua que se utilizam das mesmas para dormirem debaixo das marquises dos prédios. Fez também o Capitão PM Charlet um blog denominado "Museu Digital da PMPA", abrigado no blogspot, destinado a divulgar o patrimônio histórico, artístico e cultural da PMPA à falta de um museu físico (endereço do Museu Virtual da PMPA: http://museudigitaldapmpa.blogspot.com.br/).
O Capitão PM Itamar Rogério Pereira Gaudêncio, ainda como 1º Tenente PM iniciou um trabalho de pesquisa sobre as disputas entre as agremiações esportivas do Clube do Remo e Paissandú Esporte Clube, que culminou com dissertação de mestrado e, em seguida, pesquisou os clubes de futebol do subúrbio de Belém, que foi objeto de sua tese de doutorado defendida em 2016, e em tal pesquisa pode remontar os esforços na PM do Comandante Geral, na década de 1940, pelo então Capitão Ferreira Coelho que convidava as agremiações de subúrbio para a Corrida Coronel Fontoura, além de outros aspectos ligados ao esporte em geral no subúrbio, mas que envolviam militares como eram os casos dos jogos que envolviam os militares das forças armadas e a PM (Força Pública Estadual).
Cada um à sua maneira, mas dispersos, faziam trabalhos pontuais que tinha como foco a questão do patrimônio histórico da Polícia Militar e necessitavam de unir esforços.
Assim, diante dessa necessidade percebida pelo Chefe do Estado-Maior da PMPA, o Coronel PM Saraiva, iniciou reuniões em seu gabinete que tinham por finalidade a realização das comemorações da Semana da PM em 2015, e foi feita a I Noite Cultural da PMPA, no espaço da Estação Gasômetro, no Parque da Residência, que contou com a participação de inúmeros Policiais Militares, entre os quais o cantor regional de carimbó "Pìnduca" (Tenente da Reserva da PM Aurino Quirino Gonçalves).
Na noite cultural organizada pelo Chefe da 3ª Seção do EMG, o Tenente Coronel PM Moisés Costa da Conceição e pela Tenente Coronel PM Marielza Andrade da Silva, Chefe da 4ª Seção do EMG, foi formalmente apresentado o "Grupo de Pesquisa da História da PM", capitaneada pelo Chefe do Estado-Maior Geral, que convidou aos demais policiais militares para que começassem a se reunir em seu gabinete todas as segundas-feiras à tarde.
Assim, no período de setembro de 2015 a setembro de 2016, o grupo composto pelo Chefe do Estado-Maior Geral, Coronel PM Lázaro Saraiva de Brito Júnior, pelo Ten Cel PM Gabriel Girão da Silva, Chefe do Museu, pelo Ten Cel PM Marcus Paulo Ruffeil Rodrigues, colaborador, Major PM Ronaldo Braga Charlet, do PM/3, Capitão PM Itamar Rogério Pereira Gaudêncio, da APM, 1º Ten PM Fernando Alberto Souza Lima e 2º Ten PM Ismael da Silva Barros, estes últimos do CFAP, reunia-se na sala do Chefe do EMG, discutindo assuntos relativos às ações possíveis de serem realizadas para a preservação do patrimônio histórico da PMPA.
Equipe de formação do Museu. da esquerda para a direita: Ten Cel Gabriel, Ten Alberto, Capitão Gaudêncio, Cel Saraiva - Chefe do EMG, Major Charlet e Ten Ismael.
Equipe de formação do Museu. da esquerda para a direita: Ten Cel Ruffeil, Ten Ismael, Capitão Gaudêncio, Cel Saraiva - Chefe do EMG, Major Charlet e Ten Alberto.
As reuniões contaram com o apoio do Exmº Sr. Comandante Geral, o Coronel PM Roberto Luiz de Freitas Campos, que incentivava os trabalhos da equipe, almejando ver formatado o Museu da PM.
O Cel PM Saraiva, então Comandante de Missões Especiais da PM, que ao saber que documentos históricos estavam mal acondicionados no 2º BPM sob risco de total destruição montou uma equipe e recolheu todos os livros históricos, num total de 137 livros do 2º BPM e levou para a sede do CME - Comando de Missões Especiais. Lá encarregou a Sub Tenente PM Izolina Gomes Sidonio de cuidar dessa documentação. Num período de aproximadamente 04 (quatro) anos toda a documentação foi higienizada, secada, e acondicionada pela Sub Ten PM Izolina, permitindo que se pudesse incorporar o material ao acervo do Museu. Da mesma forma, anos depois, o Cel PM Saraiva recolheu do 2º BPM, os quadros originais dos Comandantes Gerais da PMPA que estavam mal acondicionados dentro do prédio da Seccional do Comércio, num depósito da 6ª ZPol, realizando junto com a Sub Ten PM Izolina, novamente, o trabalho de acondicionamento dos quadros.
O Major PM Ronaldo Braga Charet, em 2009, ainda como Capitão PM, servindo no EMG, iniciou o cadastro dos documentos e livros históricos que estava encontrando no prédio do 2º BPM, contando com o apoio do então Major PM Gabriel Girão que como Fiscal Administrativo do QCG doou 100 caixas de arquivos para o acondicionamento dos documentos e, como o prédio ficava abandonado, dias depois todas as caixas foram furtadas de dentro do prédio, possivelmente por moradores de rua que se utilizam das mesmas para dormirem debaixo das marquises dos prédios. Fez também o Capitão PM Charlet um blog denominado "Museu Digital da PMPA", abrigado no blogspot, destinado a divulgar o patrimônio histórico, artístico e cultural da PMPA à falta de um museu físico (endereço do Museu Virtual da PMPA: http://museudigitaldapmpa.blogspot.com.br/).
O Capitão PM Itamar Rogério Pereira Gaudêncio, ainda como 1º Tenente PM iniciou um trabalho de pesquisa sobre as disputas entre as agremiações esportivas do Clube do Remo e Paissandú Esporte Clube, que culminou com dissertação de mestrado e, em seguida, pesquisou os clubes de futebol do subúrbio de Belém, que foi objeto de sua tese de doutorado defendida em 2016, e em tal pesquisa pode remontar os esforços na PM do Comandante Geral, na década de 1940, pelo então Capitão Ferreira Coelho que convidava as agremiações de subúrbio para a Corrida Coronel Fontoura, além de outros aspectos ligados ao esporte em geral no subúrbio, mas que envolviam militares como eram os casos dos jogos que envolviam os militares das forças armadas e a PM (Força Pública Estadual).
Cada um à sua maneira, mas dispersos, faziam trabalhos pontuais que tinha como foco a questão do patrimônio histórico da Polícia Militar e necessitavam de unir esforços.
Assim, diante dessa necessidade percebida pelo Chefe do Estado-Maior da PMPA, o Coronel PM Saraiva, iniciou reuniões em seu gabinete que tinham por finalidade a realização das comemorações da Semana da PM em 2015, e foi feita a I Noite Cultural da PMPA, no espaço da Estação Gasômetro, no Parque da Residência, que contou com a participação de inúmeros Policiais Militares, entre os quais o cantor regional de carimbó "Pìnduca" (Tenente da Reserva da PM Aurino Quirino Gonçalves).
Na noite cultural organizada pelo Chefe da 3ª Seção do EMG, o Tenente Coronel PM Moisés Costa da Conceição e pela Tenente Coronel PM Marielza Andrade da Silva, Chefe da 4ª Seção do EMG, foi formalmente apresentado o "Grupo de Pesquisa da História da PM", capitaneada pelo Chefe do Estado-Maior Geral, que convidou aos demais policiais militares para que começassem a se reunir em seu gabinete todas as segundas-feiras à tarde.
Assim, no período de setembro de 2015 a setembro de 2016, o grupo composto pelo Chefe do Estado-Maior Geral, Coronel PM Lázaro Saraiva de Brito Júnior, pelo Ten Cel PM Gabriel Girão da Silva, Chefe do Museu, pelo Ten Cel PM Marcus Paulo Ruffeil Rodrigues, colaborador, Major PM Ronaldo Braga Charlet, do PM/3, Capitão PM Itamar Rogério Pereira Gaudêncio, da APM, 1º Ten PM Fernando Alberto Souza Lima e 2º Ten PM Ismael da Silva Barros, estes últimos do CFAP, reunia-se na sala do Chefe do EMG, discutindo assuntos relativos às ações possíveis de serem realizadas para a preservação do patrimônio histórico da PMPA.
Equipe de formação do Museu. da esquerda para a direita: Ten Cel Gabriel, Ten Alberto, Capitão Gaudêncio, Cel Saraiva - Chefe do EMG, Major Charlet e Ten Ismael.
Equipe de formação do Museu. da esquerda para a direita: Ten Cel Ruffeil, Ten Ismael, Capitão Gaudêncio, Cel Saraiva - Chefe do EMG, Major Charlet e Ten Alberto.
As reuniões contaram com o apoio do Exmº Sr. Comandante Geral, o Coronel PM Roberto Luiz de Freitas Campos, que incentivava os trabalhos da equipe, almejando ver formatado o Museu da PM.
Nas
reuniões semanais, o grupo discutia as formas e estratégias de se dar vida ao
Museu da PM. Entre as ações desencadeadas, destaca-se a reunião de peças
documentais e objetos para fazer parte do museu, tais como peças de vestuários,
bustos, medalhas, manequins, fotografias e as entrevistas com fontes vivas da
história da corporação como o Coronel Anastácio das Neves, o Coronel Francisco Machado,
o Capitão Abelardo, o Tenente Leal Neto, o Tenente Aurino Quino Pinduca, o
Soldado Raimundo Mendes (falecido em março de 2017), entre outros.
Foi possível também contar com colaboradores que doaram os primeiros 14 (quatorze) manequins para ir montando o embrião do Museu, como foi o caso de doadores como a Drª Rosane Bagliolli que doou boa parte dos manequins e o Sr. Daniel Colares, proprietário da Harden Artigos Militares que doou boa parte dos distintivos e brevês de curso, platinas, insígnias, luvas e divisas para as coleções do museu. O Soldado PM R/F Mendes doou seu uniforme cáqui e seus distintivos do Curso Básico Policial Militar. O Superintendente do Sistema Penitenciário Estadual - SUSIPE, o Coronel PM André Luiz de Almeida e Cunha, autorizou que na carpintaria do Centro de Recuperação do Coqueiro - CRC fossem recuperados os 08 (oito) mostruários do antigo museu, os quais em grande parte tiveram todo o madeirame substituído, bem como os carpetes, dobradiças e fechaduras novas.
Transporte de mostruários do Museu após recuperação pela SUSIPE |
O
resultado desse árduo trabalho foi a inauguração, em 23 de setembro de 2016, do
Memorial “Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca”, no Salão Nobre do
Comando Geral, com farto material recolhido pelo grupo.
Inauguração do Memorial, em 23/09/2016. |
Visita ao Museu da PM no dia de Inauguração, 23/09/2016 |
Finalmente, três oficiais da equipe de formação do Memorial Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca, Ten Cel PM Rufeill, Major Charlet e Capitão Gaudêncio, candidataram-se às cadeiras recentemente abertas no Instituto Histórico e Geográfico do Pará – IHGP e puderam ser aceitos entre os sócios daquele silogeu, capitaneado pela Prof. Anaíza Vergolino e Silva e que já contava entre seus sócios com o Major João Garcia Reis, membro do IHGP há pelo menos 4 anos.
O
acervo do Memorial, quando de sua formação contou, também, com as doações do
Escritório Bagliolli Advogados Associados, Harden Artigos Militares, e
Superintendência do Sistema Penal que fez o restauro da mobília do museu,
através dos trabalhos dos internos do CRC (Centro de Recuperação do Coqueiro),
além da doação de diversos artigos que eram guardados com carinho pelos
Policiais Militares, como foi o caso de um uniforme cáqui, doado pelo Soldado
PM Ref Mendes, somente para citar um exemplo.
V
– Situação atual do Museu da PMPA
Atualmente
o Museu da PM é Chefiado pelo Major PM Ronaldo Braga Charlet - Especialista em
Patrimônio Histórico pela UFPA, e conta com uma equipe ainda diminuta de 05
(cinco) voluntários civis e 01 (uma) Policial Militar.
No início de 2016 ingressaram os voluntários Mateus e Valéria, os quais cursam Museologia, na UFPA, que foram indicados pela Profª M.Sc Marcela Guedes Cabral, coordenadora de estágio do curso de Museuologia/UFPA, os quais se juntaram aos voluntários Anderson Costa e Cleber Couto, estes alunos de Biblioteconomia, na UFPA, que participaram do escaneamento de documentos históricos da PMPA.
Com a saída dos Voluntários Civis: Cleber Couto e Mateus, entraram para o programa as Voluntárias Lívia e Rayele, a primeira para integrar a equipe do Museu por também ser aluna do curso de Museologia da UFPA, e a segunda, juntamente como o VC Victor atuam na digitalização de Boletins Gerais da corporação que cobrem o período de 1964-1998, os quais não estão disponíveis no site da corporação.
Os Voluntários Civis Victor e Rayele, portanto atuam no Arquivo Geral da PMPA, Chefiado pelo Tenente Coronel PM Brasil (o qual já fora Chefe do Museu), mas emprestados para o Museu e sob a coordenação do Major PM Ronaldo Charlet, pois o Arquivo Geral não possui sala no QCG e o Museu, além da sala do memorial "Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca", instalado no Salão Nobre da PMPA, possui uma sala denominada de "Reserva Técnica", no espaço anteriormente destinado à CPL, no complexo do QCG.
Em fevereiro de 2017 o Museu da PMPA recebeu todos os equipamentos de rádio comunicação que faziam parte do Museu do CIOp, por ato do seu Diretor o Coronel PM Heyder Calderaro Martins, vendo a necessidade que a PM tinha em robustecer o acervo do Museu e pelo fato de precisar de espaço para a expansão do CIOp. Assim, os rádios foram transferidos do CIOp para o Museu da PM, onde vieram a compor a coleção de equipamentos de rádio comunicação.
Em março de 2017, por determinação do Chefe do Estado-Maior Geral a 3º SGT PM Maria Irecê Oliveira de Oliveira do BPGda foi colocada à disposição do Museu da PMPA, aguardando transferência, tornando-se assim a primeira praça a ingressar no Museu. Com a chegada da 3º SGT PM Irecê o Memorial "Cel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca" passou a abrir desde as 09h00.
No mesmo mês (março) foram recebidos no museu peças de armamentos antigos do Almoxarifado Central da PMPA, armas antigas e sem condições de uso, também inaugurando a coleção de armas, por ato da Diretora de Apoio Logístico, TEN CEL PM Raquel Mendes França e do Chefe do Almoxarifado Central da PMPA, TEN CEL PM Júlio Cezar da Silva Saraiva. Os armamentos vieram se juntar a duas garruchas doadas pelo Tenente Coronel Paulo Maurício Vale da Rosa.
No mês de abril o Museu da PMPA recebeu um equipamento de rádio transcepção de marca Microlab, consistindo no maior equipamento de rádio comunicação existente no museu e foi trazido de Soure/PA, CPR-11, encaminhado pela CEL PM TELMA SUSI, Comandante daquele COInt.
No início de 2016 ingressaram os voluntários Mateus e Valéria, os quais cursam Museologia, na UFPA, que foram indicados pela Profª M.Sc Marcela Guedes Cabral, coordenadora de estágio do curso de Museuologia/UFPA, os quais se juntaram aos voluntários Anderson Costa e Cleber Couto, estes alunos de Biblioteconomia, na UFPA, que participaram do escaneamento de documentos históricos da PMPA.
Com a saída dos Voluntários Civis: Cleber Couto e Mateus, entraram para o programa as Voluntárias Lívia e Rayele, a primeira para integrar a equipe do Museu por também ser aluna do curso de Museologia da UFPA, e a segunda, juntamente como o VC Victor atuam na digitalização de Boletins Gerais da corporação que cobrem o período de 1964-1998, os quais não estão disponíveis no site da corporação.
Os Voluntários Civis Victor e Rayele, portanto atuam no Arquivo Geral da PMPA, Chefiado pelo Tenente Coronel PM Brasil (o qual já fora Chefe do Museu), mas emprestados para o Museu e sob a coordenação do Major PM Ronaldo Charlet, pois o Arquivo Geral não possui sala no QCG e o Museu, além da sala do memorial "Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca", instalado no Salão Nobre da PMPA, possui uma sala denominada de "Reserva Técnica", no espaço anteriormente destinado à CPL, no complexo do QCG.
Em fevereiro de 2017 o Museu da PMPA recebeu todos os equipamentos de rádio comunicação que faziam parte do Museu do CIOp, por ato do seu Diretor o Coronel PM Heyder Calderaro Martins, vendo a necessidade que a PM tinha em robustecer o acervo do Museu e pelo fato de precisar de espaço para a expansão do CIOp. Assim, os rádios foram transferidos do CIOp para o Museu da PM, onde vieram a compor a coleção de equipamentos de rádio comunicação.
Em março de 2017, por determinação do Chefe do Estado-Maior Geral a 3º SGT PM Maria Irecê Oliveira de Oliveira do BPGda foi colocada à disposição do Museu da PMPA, aguardando transferência, tornando-se assim a primeira praça a ingressar no Museu. Com a chegada da 3º SGT PM Irecê o Memorial "Cel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca" passou a abrir desde as 09h00.
No mesmo mês (março) foram recebidos no museu peças de armamentos antigos do Almoxarifado Central da PMPA, armas antigas e sem condições de uso, também inaugurando a coleção de armas, por ato da Diretora de Apoio Logístico, TEN CEL PM Raquel Mendes França e do Chefe do Almoxarifado Central da PMPA, TEN CEL PM Júlio Cezar da Silva Saraiva. Os armamentos vieram se juntar a duas garruchas doadas pelo Tenente Coronel Paulo Maurício Vale da Rosa.
No mês de abril o Museu da PMPA recebeu um equipamento de rádio transcepção de marca Microlab, consistindo no maior equipamento de rádio comunicação existente no museu e foi trazido de Soure/PA, CPR-11, encaminhado pela CEL PM TELMA SUSI, Comandante daquele COInt.
O
Museu da PM conta com dois espaços provisórios: o Memorial “Coronel PM Orvácio
Deolindo da Cunha Marreca”, inaugurado pelo Governador Simão Jatene em
23/09/2016, e uma sala de pesquisa e reserva técnica, destinado ao serviço
administrativo do Museu.
O
Memorial “Coronel PM Orvácio Deolindo da Cunha Marreca” funciona no Salão Nobre
do Comando Geral e possui um pequeno mais significativo acervo, em fase de
consolidação, composto em sua quase totalidade por objetos doados por Policiais
Militares que se comoveram com a lacuna em nossa História e tem atraído a
curiosidade de muitos visitantes, num total de 240 visitantes em 2016 e 106 visitantes em 2017, perfazendo um total de 346 visitantes o
momento, uma média de 58 visitantes por mês.
É o
primeiro passo para se consolidar como um importante espaço de memória, pois prima
por evidenciar que a história da Polícia Militar do Pará se confunde com a
própria história do Estado, destacando-se ainda como importante espaço para recuperação da
memória institucional, contando com forte incentivo do atual Comandante Geral,
o Coronel PM Roberto Luiz de Freitas Campos.
Entre
as ações de incentivo à visitação do Memorial “Cel PM Orvácio Marreca” destacam-se
as comemorações do Dia do Inativo, em outubro de 2016, quando o memorial foi
visitado por um grupo massivo de policiais militares da inatividade, após o
evento realizado no Auditório da PMPA.
A
Polícia Militar do Pará é patrimônio da Sociedade Paraense! Este é o lema pelo
qual a Polícia Militar do Pará convida a todos à reflexão sobre a história e a
memória da corporação e de todo o Estado, pois em momentos cruciais a PM
esteve ao lado da sociedade defendendo a ordem pública e a segurança e
incolumidade das pessoas e do patrimônio, como reza atualmente as constituições
Federal e Estadual.
Da mesma forma e animados por este lema, convidamos aos Policiais Militares do serviço ativo, da reserva remunerada e reformados a fazerem-nos uma visita e rememorarem os momentos em que deram de si para promover a lei, a ordem e a justiça em nosso Estado.
Da mesma forma e animados por este lema, convidamos aos Policiais Militares do serviço ativo, da reserva remunerada e reformados a fazerem-nos uma visita e rememorarem os momentos em que deram de si para promover a lei, a ordem e a justiça em nosso Estado.
Convidamos,
também, a sociedade em geral para conhecer e reconhecer, na visita ao Museu da
PM, os traços de história que ligam a corporação Polícia Militar do Pará com a
nossa sociedade.
Agradecemos
também, a todos e a cada um que contribuíram e contribuem para que o Museu da
PMPA alcance, entre os seus pares, espaços de memória, destaque social na
promoção da cultura, da memória e história de nosso Estado.
VII - Perspectivas de Futuro
São ações a serem desenvolvidas para o ano de 2017:
1) Inclusão de pelo menos mais 02(dois) policiais militares para os trabalhos do Museu, ficando mais um para o espaço de visitação e outro para o serviço administrativo;
2) Registro do Museu junto ao IBRAM, conforme os padrões estabelecidos na legislação em vigor;
3) Conseguir a reforma e a cessão de espaço administrativo ao lado da sala do Memorial, a fim de que a administração não fique tão deslocada em relação ao Memorial;
4) Regularização das doações feitas por Policiais Militares a partir do Livro de Registro de Doação;
5) Elaboração e divulgação da estatística de visitantes;
6) Aquisição de 01 (uma) cadeira de rodas para melhorar a acessibilidade;
7) Elaboração de folder e banner do Museu em português e inglês;
8) Inserir o Museu no projeto de comemoração dos 200 anos da PMPA;
9) Expandir e melhorar a coleção de armas e munições;
VII - Perspectivas de Futuro
São ações a serem desenvolvidas para o ano de 2017:
1) Inclusão de pelo menos mais 02(dois) policiais militares para os trabalhos do Museu, ficando mais um para o espaço de visitação e outro para o serviço administrativo;
2) Registro do Museu junto ao IBRAM, conforme os padrões estabelecidos na legislação em vigor;
3) Conseguir a reforma e a cessão de espaço administrativo ao lado da sala do Memorial, a fim de que a administração não fique tão deslocada em relação ao Memorial;
4) Regularização das doações feitas por Policiais Militares a partir do Livro de Registro de Doação;
5) Elaboração e divulgação da estatística de visitantes;
6) Aquisição de 01 (uma) cadeira de rodas para melhorar a acessibilidade;
7) Elaboração de folder e banner do Museu em português e inglês;
8) Inserir o Museu no projeto de comemoração dos 200 anos da PMPA;
9) Expandir e melhorar a coleção de armas e munições;
10) Adquirir material para formar a coleção de munições menos letais;
11) Inserir o Museu da PMPA no circuito nacional denominado "Primavera dos Museus" e "Semana Nacional dos Museus";
12) Adquirir viatura e equipamentos de rádio comunicação (aparelho telefônico e linha de celulares, e telefone fixo);
13) Inserir o Museu no Convênio realizado entre a PMPA e o IHGP com vistas às comemorações dos 200 anos da PMPA, em 2018.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Diário do Pará (jornal). Belém, domingo, 31/03/1991, Caderno D.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Diário do Pará (jornal). Belém, domingo, 31/03/1991, Caderno D.
Boa tarde!
ResponderExcluirGostaria de parabenizar a equipe atual que dirige o Museu da PMPA.
E pedir que nunca mais deixem nosso Museu sucumbir e nem ter a mesma sorte de um 2º BPM...CFAP em outeiro e etc...pois isso fere de morte aqueles que amam a nossa imortal PMPA.
Att; Clemente MATIAS Dias Filho TEN CEL REF PMPA.
Comandante, agradecemos imensamente vosso comentário que nos anima a continuar nessa missão. Felizmente tivemos comandantes sensíveis à empreitada, mas ainda há muito por fazer. Contamos com vosso apoio e o convidamos para uma tarde de bate papo em nosso espaço cultural.
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